sexta-feira, 29 março

2017 no horizonte

Texto por: admin 25 novembro, 2016 Sem comentários

Às vésperas de um novo ano, é comum bater no coração aquela ansiedade. Mas não se preocupe. Ele cuidará de você

Um dos fatores importantes na vida é planejamento. Ele é necessário em todas as áreas: Estudos, viagens, trabalho, casamento, enfim, tudo deve ser planejado. Quando chegamos ao fim de mais um ano, começamos a planejar a vida para o ano seguinte. E, naturalmente, por não termos a capacidade de antecipar o futuro, nosso planejamento é feito com muita ansiedade. Ou seja, preocupação, temor, insegurança e outros fatores são elementos que marcam nosso vislumbre do ano que está por vir.

Sem dúvida, ao fazermos um balanço do ano que finda e planejarmos a vida para o ano seguinte, percebemos que muitas coisas ficaram por realizar: itens na agenda que não foram cumpridos, projetos que não se concretizaram, objetivos pessoais que não foram atingidos, etc. E diante de um quadro sombrio assim, uma ansiedade quase que inevitável invade o nosso íntimo.

Gary Collins, especialista em aconselhamento, escreveu: “A ansiedade é uma sensação interna de apreensão, insegurança, preocupação, inquietação e/ou temor que é acompanhado de elevada excitação física. Em períodos de ansiedade, o corpo fica em estado de alerta, pronto para fugir ou lutar” (Aconselhamento Cristão, p. 90).

Especialistas identificam a ansiedade em seus vários tipos: desde a ansiedade normal até aquela considerada crônica e aguda. Eles afirmam que ela vem acompanhada de Sintomas variados como dor de cabaça, nó na garganta, falta de ar, coração acelerado e outros. Na verdade, esses sintomas invadem nosso planejamento, causando-nos apreensão quanto à realização de nossos projetos e metas. O período de transição entre um ano e outro é marcante na vida de muitas pessoas. Elas antecipam situações imaginárias e sofrem desnecessariamente na família, no trabalho, nos relacionamentos e também nas igrejas.

Pedro, um dos apóstolos de Cristo, já no primeiro século de nossa era, escreveu nas Sagradas Escrituras: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5:7). A certeza de que somos objetos do cuidado supremo do Pastor, Jesus Cristo, é um antídoto para a ansiedade que nos atinge a cada dia, principalmente ao nos aproximar de um novo ano. O homem moderno busca algo em que se apegar ao perceber suas limitações diante de questões cruciais como: O que é a vida? Por que existe o sofrimento? O que existe além da morte? O que nos aguarda o futuro?

Stephen R. Covey, em seu livro A Grandeza de Cada Dia, na página 77, escreveu: “Uma das maiores fontes de oposição que enfrentamos ao procurar assumir o controle de nossa vida é simplesmente nosso próprio eu. Na realidade, muitas pessoas travam guerras implacáveis e às vezes até brutais dentro delas mesmas, lutando incessantemente para se sentirem bem com o que são e com o que podem tornar-se. A única forma de derrotar o inimigo é desenvolvendo um sólido escudo de autoconfiança.” E esta “autoconfiança” deve ser consequência do relacionamento do humano com o divino. Nesse aspecto, fazem sentido as palavras de Cristo proferidas há quase dois mil anos: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).

Embora sejamos ansiosos, aguardemos o ano de 2017 com a certeza de que, se Ele cuidou de nós até aqui, seguramente estará conosco todos os dias de novo ano.

Nerivan Silva é editor associado de Vida e Saúde

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